Até meados de 1876 ainda não existiam capelas, pois os colonos estavam ainda se acomodando à nova vida e iam ocupando as terras ao longo de novas picadas. Por isso, o padre se limitava a visitar, em determinados pontos das picadas mais antigas, as choupanas de alguns colonos, onde realizava missa para os fiéis, batizava as crianças e prestava outros atendimentos.

A primeira missa na Comunidade de Rodeio 12 foi celebrada por volta de 1876 pelo pároco de Joinville, Pe. Carlos Boegershausen, no lote nº 14, na casa do Sr. Giovanni Pacher.

Como as visitas dos padres se realizavam em intervalos de três a quatro meses, os católicos italianos sentiram a necessidade de construir uma capela. Por volta de 1929 foi erguida uma capela onde hoje se encontra o cemitério da comunidade. Contrataram pedreiros de Nova Trento para essa obra. Toda a comunidade auxiliou na construção e o Sr. Antônio Bianchini juntamente com seus filhos puxavam com carroça o material utilizado na obra. Sendo devoto de Santo Antônio, Sr. Antônio Bianchini sugeriu que colocassem este santo como padroeiro da comunidade.

Anos mais tarde, a capela foi demolida e em 1975 iniciaram a construção da atual Capela do Bairro, sendo inaugurada em 1978.

A Capela de Santo Antônio é uma das mais antigas e a segunda maior da Paróquia.

A devoção ao Santo é muito forte na Comunidade.

O dia do padroeiro é comemorado em 13 de junho, data de sua morte. Neste dia é celebrada a Santa Missa com procissão.

O nome original de Santo Antônio era Fernando de Bulhões. Ele nasceu no dia 15 de agosto de 1195, em Lisboa, numa família nobre e rica. Educado em Coimbra, tornou-se membro da Ordem de Santo Agostinho e foi ordenado sacerdote aos 25 anos. Santo Antônio morreu em Pádua, na Itália, em 13 de junho de 1231, com 36 anos. Por isso ele é conhecido também como Santo Antônio de Pádua. Antônio é conhecido como o santo que intercede pelas pessoas que querem conseguir um namorado ou um esposo. Foi muito conhecido pela sua vida despojada de riquezas, apesar de ter nascido em uma família influente. O seu trabalho com os pobres foi essencial para que fosse rapidamente reconhecido como santo após sua morte. Também desenvolveu um grande amor pela figura do Menino Jesus e teria recebido visões Dele enquanto estava em oração. Por isso é representado carregando-o nos braços, junto a um ramo de lírios, símbolo da castidade.


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