A religião foi sempre a grande força que guiou o espírito dos imigrantes nas várias tristezas e era ela que os impulsionava nessa nova Pátria e lhes permitia encontrar significado na experiência pela qual estavam passando, apesar de todas as dificuldades encontradas, não era o sentimento de pátria que os unia, mas sim a religião católica.
Guiados pela fé e trabalho, a comunidade ergueu sua pequena Capela e, em maio de 1934 foi celebrada a Santa Missa na Capelinha de São João Batista que, presumivelmente, tenha sido a primeira Santa Missa celebrada na Capela/Escola de Rodeio 32, porque de início, a Capela também servia de escola.
No ano de 1986, em reunião na comunidade juntamente com o Pároco, foi dada permissão para demolição da antiga Capela para a construção de uma nova e, em julho de 1986, Frei Valmor Cattoni e Frei Benjamim F. Ansolin, reunidos com a Diretoria da Comunidade, discutiram e aprovaram a planta. Nessa ocasião, a terraplanagem do terreno já estava concluída.
Em setembro de 1986, realizou-se a Festa de São João Batista, durante a qual Frei Valmor Cattoni benzeu a pedra fundamental e, em 26 de novembro de 1989, aconteceu a inauguração e benção da Capela São João Batista, fruto do trabalho, suor e colaboração de toda a Comunidade.
São João nasceu seis meses antes de Jesus, em 24 de junho, na cidade de Aim karim, cidade de Israel, que fica a 6 km de Jerusalém. Era filho de Zacarias e Santa Isabel, que era prima de Maria Mãe de Jesus. Foi consagrado a Deus desde o ventre materno e sua missão foi pregar a conversão e o arrependimento dos pecados através do batismo. João batizava o povo, por isso o nome João Batista, ou seja, João, aquele que batiza.
São João é conhecido popularmente como “santo festeiro”, mas na tradição católica é considerado o santo mais próximo de Jesus Cristo, pois além de ser seu primo, João foi o responsável pelo batismo de Cristo no Rio Jordão.
É conhecido até hoje como São João Batista justamente por conta da sua fé e devoção com o ritual do batismo e junto com a Virgem Maria, é o único santo onde a liturgia lembra a data de seu nascimento e não da sua morte. Ele é também o último dos profetas. Depois dele, não houve mais nenhum profeta em Israel.